Ansiedade infantil: como os pais podem ajudar?

No ritmo de vida que levamos hoje, é essencial que se saiba que há manifestações normais de ansiedade e que elas  são totalmente diferentes de ter, de fato, um comportamento ansioso – mesmo diante de todo excesso de informação e tecnologia que realmente podem contribuir para um quadro de ansiedade mais sério, aquele que interfere no dia a dia.

No caso da ansiedade infantil, também não faltam exemplos para um possível quadro como este, sejam as centenas de exercícios ou as dezenas de atividades extracurriculares ao qual os pequenos são inseridos.

É preciso um cuidado extra dos pais para que tudo isso não se transforme em um transtorno para a criança, fazendo com que se perca o objetivo principal dessas atividades para a vida do seu filho.

Esse olhar cuidadoso dos pais – é importante destacar – pode identificar o quanto isso é uma fase para a vida do pequeno, pois ansiedade e medos são comuns, e é importante que as crianças desenvolvam recursos pra lidar com eles. A não ser que isso tenha um impacto muito grande no seu cotidiano, e o impeça de realizar suas atividades de maneira ‘normal’ ou fora do comum da sua rotina.

Entenda como identificar alguns sintomas de ansiedade infantil, como fobias ou o desenvolvimento de rituais rotineiros. Confira conosco e saiba como ajudá-lo!

Ansiedade infantil e os seus sintomas

As causas que podem levar seu pequeno a um quadro de ansiedade infantil podem ser diversas. Como consequências de traumas, perdas ou em situações de grandes mudanças na vida da criança.

As tidas como mais frequentes podem surgir durante a primeira fase da vida, como fobias sociais, transtornos de pânico ou fobias específicas, como medo de animais, de avião, entre outros.

Detalhe a saber: a ansiedade infantil é uma das patologias psiquiátricas mais comuns entre os pequenos, perdendo apenas para os Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (conhecidos pela sigla TDAH).

Como identificar um quadro ansiedade infantil?

Os transtornos de ansiedade infantil podem ter manifestações muito sutis, acabando por não ser diagnosticadas de forma ágil.

O indicado aqui e o mais correto é que os pais tentem identificar os primeiros sinais o quanto antes, e procurem sempre por uma ajuda profissional – especialista infantil – caso o cenário se intensifique.

Listamos logo abaixo alguns sinais que podem ajudar a detectar um possível transtorno de ansiedade no seu filho:

  1. Medos e fobias, como o de ser sugado pela descarga do banheiro ou engolido pelo ralo do chuveiro, medo de animais, insetos e/ou pássaros, sombras e criaturas imaginárias.
  2. No caso de seu filho apresentar rituais constantes que vão além do comportamento metódico, já que as crianças com quadro de ansiedade precisam de uma rotina para se sentirem mais seguros.
  3. Em casos de insônia ou problemas para dormir sozinhos, inclusive nos mais pequeninos.
  4. Dificuldades de alimentação, principalmente na hora de experimentar algo novo. Esse é um fator de ansiedade que pode ser detectado sutilmente, pois, em geral, crianças com quadro de ansiedade tendem a não gostar de sair de sua zona de conforto.

E como ajudar seu filho a lidar com a ansiedade?

O comportamento dos pais é um fator determinante para transtornos na criança, tanto na solução quanto no agravamento do problema.

Um exemplo que pode ajudar a entender claramente o que citamos: filhos em que os pais insistem por resultados e melhores performances!

Sim, um cenário clássico onde os pais, seja na escola, na aula de música, nas lições de casa, enfim, desejam que seus filhos sejam melhores em tudo que fazem, não havendo sequer um diálogo mais carinhoso ou aberto para respostas.

E como ajudar? Ajudar seu pequeno a lidar com a ansiedade é exatamente não usar deste tipo de pressão. Isso evitará que a criança se torne ainda mais ansiosa, por ser alvo de cobranças.

Conversar e ensinar sobre todos os desafios que virão e sobre todo e qualquer processo de mudança na vida do pequeno, esse é o caminho certo e que sai da rota de colisão com a ansiedade.

O importante é que os pais estejam sempre atentos e cientes disso!

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